Agricultores indianos enfrentam pesticidas falsificados
NOVA DÉLHI –- Os agricultores indianos gastam cerca de US$ $2,6 bilhões em produtos químicos não registrados ou falsificados. Os produtos não testados e não regulamentados, por sua vez, causam cerca de US$ $1,3 bilhão em danos às plantações, de acordo com um novo relatório do Agrochemicals Policy Group (APG).
De fato, um número considerável de suicídios de produtores de algodão na região de Vidarbha, em Maharashtra, Andhra Pradesh e outros estados nos últimos anos foi atribuído ao uso de pesticidas espúrios que causaram perdas generalizadas nas colheitas.
Esses produtos químicos de qualidade inferior são vendidos predominantemente em mercados subdesenvolvidos, incluindo o leste de Uttar Pradesh, Bihar, Jharkhand, Orissa e Chhattisgarh, mas estão prontamente disponíveis em todo o país, de acordo com a APG.
A APG atribui o próspero mercado de pesticidas espúrios à ação jurídica e outras medidas preventivas inadequadas das autoridades competentes contra fabricantes e comerciantes de pesticidas falsos e de qualidade inferior.
A indústria de pesticidas da Índia é supervisionada pelo Conselho Central de Inseticidas (CIB), um regulador criado pela Lei de Inseticidas de 1968. Ele também é responsável pelo registro de agroquímicos.
Os departamentos agrícolas estaduais também estão envolvidos na aplicação do Insecticides Act em termos de emissão de licenças de fabricação, autorizações ambientais e monitoramento da distribuição e qualidade dos produtos. APG diz que a corrupção pode ser uma razão pela qual produtos falsificados conseguem chegar à cadeia de distribuição.