Esforço anti-desertificação para criar mais demanda por insumos agrícolas na África

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Problemas relacionados à desertificação e à degradação da terra não são intransponíveis.

A União Europeia (UE) e a FAO, em colaboração com o Grupo de Estados da África, do Caribe e do Pacífico (ACP), lançaram um programa de 4,5 anos e 41 milhões de euros para reforçar a gestão sustentável da terra e restaurar terras áridas e degradadas na África, no Caribe e no Pacífico.

O programa, denominado Ação Contra a Desertificação, é projetado para combater a fome e a pobreza, promover a estabilidade e construir resiliência às mudanças climáticas em algumas das áreas mais vulneráveis do mundo, dizem os patrocinadores do programa. Ele ensinará os agricultores sobre as causas da desertificação e as melhores maneiras de combatê-la e preveni-la, o que pode criar mais demanda por insumos agrícolas na África.

“A desertificação e a degradação da terra são desafios muito sérios. Elas levam à fome e à pobreza, elas mesmas na raiz de muitos conflitos”, disse José Graziano da Silva, Diretor-Geral da FAO sobre a necessidade do programa. “Mas sucessos recentes mostram que esses problemas não são intransponíveis. Podemos aumentar a segurança alimentar, melhorar os meios de subsistência e ajudar as pessoas a se adaptarem às mudanças climáticas.”

De acordo com um comunicado da FAO, o programa apoiará a agrofloresta e promoverá atividades de geração de renda, bem como a criação de oportunidades de emprego em áreas rurais, especialmente para jovens e mulheres, com base na produção, processamento e comercialização sustentáveis de produtos agrícolas e bens e serviços florestais.

Ação Contra a Desertificação é um programa conjunto da FAO e da ACP-UE, cujo financiamento inclui € 20 milhões do Fundo Europeu de Desenvolvimento.

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Leia o comunicado completo da FAO aqui.

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