Inseticida Bayer sob escrutínio nos EUA
NOVA YORK — Um juiz federal proibiu a venda de espirotetramato a partir de 15 de janeiro porque a Agência Ambiental dos EUA não seguiu os procedimentos de rotina em sua revisão do inseticida, de acordo com documentos judiciais.
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Especificamente, a EPA não permitiu um período de comentários públicos, não publicou o pedido da Bayer e negligenciou a publicação da aprovação da agência no Registro Federal.
Tanto a Bayer CropScience, uma subsidiária da Bayer AG na Carolina do Norte, quanto a Agência de Proteção Ambiental têm 60 dias para apelar da decisão da juíza distrital de Manhattan, Denise Cote.
A EPA aprovou o espirotetramato em 2008 para uso em centenas de culturas, incluindo maçãs, peras, pêssegos, laranjas, tomates, uvas, morangos, amêndoas e espinafre.
O processo foi movido pelo Conselho de Defesa dos Recursos Naturais (NRDC) e pela Sociedade Xerces, que alegam que o uso do pesticida inibe a capacidade de reprodução das abelhas e aumenta o risco de Síndrome do Colapso das Colônias.