Uso de herbicidas na Argentina gera $30 bilhões em benefícios econômicos
7 de fevereiro de 2012 O uso generalizado de herbicidas na Argentina, liderado pela adoção do glifosato, tirou o país da crise agrícola que ocorreu na década de 1980, de acordo com um estudo da CropLife Foundation.
Em muitos casos, o plantio direto reduziu a erosão em 90% de 10 ou mais toneladas por hectare, de acordo com o estudo. Uma redução nos custos de combustível e mão de obra fez com que os custos de produção caíssem, e os rendimentos de soja na Argentina aumentaram 11% entre 1991 e 2008 devido à adoção de glifosato e outros herbicidas acessíveis.
Entre 1991 e 2008, os custos de produção diminuíram $4,7 bilhões e a renda bruta subiu $12 bilhões devido à adoção de práticas de plantio direto. Combinado com o benefício cumulativo de $17 bilhões de preços globais reduzidos de produtos de consumo usando soja e milho, a adoção de herbicidas na Argentina levou a $30 bilhões em benefícios econômicos, de acordo com o estudo.
O acúmulo de água no solo aumentou 10 cm com o uso de métodos de plantio direto, o que expandiu a área de soja e milho para áreas menos favoráveis.
Os fazendeiros argentinos tradicionalmente usavam a lavoura para remover ervas daninhas dos campos. No entanto, isso causou uma diminuição significativa nos nutrientes do solo, matéria orgânica do solo, estrutura e umidade do solo e aumentou a erosão.
Depois que pesquisadores argentinos apresentaram evidências dos benefícios do uso de herbicidas e do plantio direto, os agricultores começaram a expandir o uso de produtos de proteção de cultivos, em particular o glifosato.
Os fazendeiros do país formaram uma nova organização, a Argentinean No Till Farmers Association, para promover a adoção do plantio direto. De acordo com a CropLife Foundation, eles viram uma oportunidade de aumentar sua produção total e fornecimento tanto nacional quanto globalmente.
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