Explorando novos caminhos para créditos de carbono no agronegócio brasileiro

No Brasil, o nosso desafio ambiental para os próximos anos é enorme, escreve Mauricio Nicocelli Netto em Ag de precisão. Especificamente, precisamos reduzir as emissões de gases de efeito estufa em aproximadamente 7% por ano, para que em 10 anos tenhamos reduzido nossas emissões pela metade e não excedamos o limite de 450 partes por milhão. Isso ajudará a evitar o derretimento das calotas polares, a morte dos recifes de corais, a piora da qualidade do ar, entre muitos outros problemas que colocam em risco não apenas a saúde do planeta, mas também a nossa própria saúde.

Globalmente, quantificamos as emissões por setores. Hoje, o setor com as maiores emissões de GEE é o setor de energia, responsável por 73% das emissões globais. Este setor inclui transporte, geração de eletricidade e calor, edifícios, manufatura e construção. Os outros setores são: agricultura (12%), seguido por uso da terra, mudança no uso da terra e silvicultura (6,5%); processos industriais de produtos químicos, cimento e outros (5,6%); e resíduos, incluindo aterros sanitários e águas residuais (3,2%).

No entanto, este cenário muda de país para país. Em Brasil, o setor com maior emissão é a agricultura com 496,10 Mt CO2, seguido pelo uso do solo com 387,94 Mt CO2, resíduos com 70,22 Mt CO2, processos industriais com 28,94 Mt CO2, e combustível com 16,74 Mt de CO2.

Várias ações estão sendo realizadas para reduzir as emissões ao redor do mundo, e aqui no Mato Grosso, Brasil, consultores e agricultores também estão fazendo a sua parte. É por isso que decidimos criar Luve Carbon, com o objetivo de mitigar ou mesmo zerar as emissões de carbono nas propriedades rurais e auxiliar na redução das emissões do setor agrícola e de uso do solo.

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