Stoller inaugura fábrica de biopesticida no Brasil
A Stoller do Brasil anunciou um investimento de R$ 1,00 bilhão para inaugurar sua nova fábrica de biopesticidas em Cosmópolis, no estado de São Paulo. Segundo a empresa, a fábrica com 6.000 metros quadrados ajudará a multiplicar a produção atual, chegando a 35 milhões de doses por ano, consolidando uma das maiores e mais modernas fábricas de produtos biológicos para agricultura do mundo.
A fábrica estará comprometida com o mercado, assim como com o meio ambiente. A fábrica multiplicará a produção atual de produtos biológicos por meio de medidas integralmente sustentáveis, como o uso de lâmpadas LED que consomem menos energia do que as convencionais, a redução do uso de condicionadores de ar, a coleta de água da chuva para uso durante períodos de seca e o uso de água reciclada para processos industriais.
A Stoller é uma das líderes no mercado brasileiro de inoculantes e biofertilizantes. O mercado brasileiro de controle biológico deve crescer de 15% a 20% ao ano, enquanto o crescimento de produtos químicos deve ficar em torno de 3%, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Controle Biológico (ABCBio).
Rodrigo Oliveira, CEO da Stoller, destacou a importância do investimento. “Sentimos que os maiores esforços na agricultura exigem novas ferramentas. No ano passado, a Stoller iniciou um programa de desenvolvimento de produtos na área de biopesticidas para garantir que os agricultores tenham maior lucratividade, ao mesmo tempo em que permite uma convivência harmoniosa com o meio ambiente. Atuamos por meio de soluções integradas que permitem ao agricultor extrair o máximo potencial genético das plantas, com o objetivo de oferecer um portfólio completo que contribua para melhor produtividade e qualidade no campo”, disse Oliveira.
A nova planta fabril utilizará alta tecnologia e consolidará a posição da multinacional. “Sempre estivemos atentos ao mercado devido à nossa cultura de transformar conhecimento em inovação. A Stoller garante crescimento no mercado brasileiro e a possibilidade de exportar esses produtos para outras partes do mundo”, destacou o CEO.
As vendas brasileiras já responderam por 50% do faturamento global da empresa no ano passado.