Conheça a nova era da FBN com soluções globais para culturas agrícolas.

À medida que o panorama dos insumos agrícolas evolui, Rede de Negócios Agrícolas (FBN) A FBN está redobrando seus esforços em inovação e eficiência em toda a cadeia de suprimentos. Há quase uma década, a FBN ajuda os produtores a maximizar a lucratividade por meio de insights baseados em dados, proporcionando transparência de preços e acesso direto a insumos, financiamento e programas de sustentabilidade.

Em uma entrevista com Agronegócio Global, Charles Baron, Diretor de Marketing e Produto e Cofundador da FBN, discute a mais recente iniciativa estratégica da empresa: a formação de Soluções Globais para Cultivos (GCS). Concebida como uma entidade independente, a GCS supervisionará as operações de formulação, regulamentação e cadeia de suprimentos, permitindo que a FBN se concentre em sua missão principal de capacitar os agricultores. Baron explica como essa reestruturação fortalece as parcerias em toda a rede de varejo agrícola, abre oportunidades para os fabricantes e posiciona tanto a FBN quanto a GCS na vanguarda de uma cadeia de suprimentos global mais aberta e habilitada pela tecnologia.

ABG: Recentemente, você anunciou a formação da Global Crop Solutions (GCS). O que motivou essa decisão?

Charles Baron: Ao longo dos anos, integramos verticalmente grande parte do nosso negócio de proteção de cultivos — do registro e formulação à cadeia de suprimentos e logística. Com a GCS, estamos separando esse componente de "primeira milha" em uma entidade independente. Isso permite que a GCS atenda a uma base de clientes mais ampla, além da FBN, enquanto a FBN continua focada nos agricultores. Para os produtores, nada muda. Eles ainda compram, financiam e recebem os produtos por meio da FBN. Mas agora, a GCS pode firmar parcerias com outras empresas como parceira de registro ou de cadeia de suprimentos, ampliando o acesso a produtos e mercados.

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ABG: Como a FBN e a GCS trabalham juntas, e a GCS também colabora com empresas de produtos biológicos?

CB: Exatamente. A FBN continua focada em atender os agricultores por meio de insumos, financiamento e serviços, enquanto a GCS gerencia as operações de formulação, regulamentação e cadeia de suprimentos. Anteriormente, a FBN construiu um dos maiores portfólios de registro de proteção de cultivos do setor. Agora, a GCS pode alavancar esses ativos para apoiar a rede de varejo agrícola em geral, tendo a FBN como um de seus principais clientes.

A GCS se concentrará principalmente na proteção sintética de cultivos, enquanto a FBN continuará a oferecer produtos biológicos por meio de seu marketplace. Com mais de 120.000 agricultores associados nos EUA e Canadá, representando 190 milhões de acres, a plataforma da FBN está criando novas oportunidades para empresas inovadoras e internacionais alcançarem os produtores.

ABG: Como funciona o mercado expandido para os parceiros que entram no mercado dos EUA?

CB: É simplificado. Uma empresa pode gerenciar sua própria "loja" dentro da experiência FBN, usando nossa plataforma de e-commerce, financiamento e ferramentas de IA para alcançar os clientes. Estamos integrando mais parceiros de sementes, como a Tech Genetics e a Green Cover, além de marcas de pecuária como a Alltech e a Westway. O objetivo é tornar a FBN o caminho mais fácil até a fazenda, oferecendo aos agricultores mais opções.

Amy Yoder, CEO da Global Crop Solutions (GCS)

ABG: Com a redução das exportações americanas de soja e milho para a China, vocês estão observando um aumento na demanda por financiamento?

CB: O financiamento é sempre crucial, mas sim, esperamos um aumento na demanda. Há muita incerteza — tarifas, riscos na cadeia de suprimentos, custos de insumos. Nossa Perspectiva de Preços de Proteção de Cultivos para 2026 mostra que as tarifas podem aumentar dependendo das negociações entre China e Índia. A FBN ajuda os agricultores a gerenciar esse risco por meio de programas de financiamento 0%, oportunidades de compra antecipada e outras ferramentas que permitem fixar preços e reduzir a exposição.

ABG: Qual é a diferença estrutural entre FBN e GCS daqui para frente?

CB: A GCS está se tornando uma empresa independente, com liderança e operações próprias. Ela não venderá diretamente para os agricultores — esse é o papel da FBN. Mas a GCS trabalhará com varejistas agrícolas, distribuidores e fabricantes em todo o mundo. A FBN continua focada na experiência do cliente e na tecnologia, enquanto a GCS se concentra na cadeia de suprimentos, na gestão de fornecedores e em parcerias.

ABG: Além das mudanças no número de funcionários, qual é a estratégia de entrada no mercado da FBN daqui para frente?

CB: Nosso modelo continua sendo multicanal — online, em campo e por meio de nossa rede de construtores de comunidade. Continuaremos expandindo nossa base de clientes e mercado para incluir mais produtos de terceiros. A mensagem é simples: a FBN está aberta para negócios. Seja você um fornecedor de proteção de cultivos, produtos biológicos ou outros insumos — se você prioriza os agricultores — queremos trabalhar com você.

ABG: Gostaria de acrescentar mais alguma coisa?

CB: A principal conclusão é que essa estrutura elimina conflitos de canal e abre novas oportunidades. Fabricantes e inovadores agora podem interagir com a FBN e a GCS com mais facilidade. Você verá novos produtos chegando online a cada poucas semanas — de sementes e tratamentos de sementes a equipamentos e suprimentos agrícolas em geral. Para a GCS, trata-se de facilitar o acesso. Para a FBN, trata-se de ampliar as opções. Juntas, elas estão criando um ecossistema de suprimentos agrícolas mais aberto, eficiente e inovador.