Colômbia desvaloriza moeda
1 de novembro de 2010 Como muitas economias em dificuldades na recessão global, a Colômbia está tentando desesperadamente dar um impulso à sua economia reduzindo o valor de sua moeda nacional, o peso. A Colômbia se moveu para empurrar para baixo o peso crescente em meados de outubro, revelando um punhado de medidas que incluem esforços para reforçar as finanças do governo e manter no exterior parte da renda do petróleo do país. O peso colombiano subiu 13% em valor este ano em uma região onde os preços mais altos das commodities e o forte crescimento atraíram uma série de investidores, aumentando as entradas de capital que fortalecem as moedas locais. A Colômbia se junta ao Brasil, Coreia do Sul e Japão em sua estratégia para exportar sua saída da incerteza econômica. O National Union Council — um grupo de exportadores, sindicatos e produtores agrícolas, entre outros — está pressionando o governo por mais reservas de caixa e liquidez para ajudar a conter a alta do peso.
Essa tendência pode ser uma bênção para a indústria de proteção de cultivos, já que grande parte da agricultura da Colômbia é baseada em exportações, especialmente seus dois principais produtos agrícolas: café e flores. A Colômbia foi um mercado de pesticidas de $422 milhões em 2009, de acordo com a ALINA, que é o quarto maior mercado de valor de pesticidas na América Latina, atrás do Brasil, Argentina e México.
O café, de longe a cultura mais importante, é cultivado principalmente nas encostas andinas em altitudes de 1.300 metros a 1.800 metros. A Colômbia, o segundo maior produtor de café do mundo, contribui com 13% a 16% do café do mundo a cada ano.
A Colômbia vem tentando instituir políticas de reforma agrária para aumentar a produtividade de suas terras sob cultivo permanente. Em 1999, fazendas de cultivo de café, muitas com menos de seis hectares, representavam cerca de 800.000 hectares, cerca de 40% das terras sob cultivo. Por meio do Instituto Colombiano de Reforma Agrária (INCORA), os agricultores recebem apoio financeiro, assistência técnica e assistência social para melhor moradia, educação e assistência médica. A INCORA adquire terras para distribuição equitativa aos agricultores e ajuda a desenvolver terras potencialmente valiosas, mas não cultivadas, e a aumentar a produtividade agrícola. O Rural Development Program, orientado à produção, iniciado em 1976, deu assistência técnica e crédito a cerca de 30.000 pequenos proprietários de terras.
O açúcar, também importante, é cultivado principalmente no Vale do Cauca, com seu centro em Cali. Muitas variedades de bananas são cultivadas; bananas para exportação são produzidas nas regiões de Uraba e Santa Maria. A Colômbia é o terceiro maior exportador de banana do mundo (depois do Equador e da Costa Rica) e abastece cerca de um sexto do mercado mundial de exportação.
Milho, mandioca, banana-da-terra e, em altitudes elevadas, batatas têm sido alimentos tradicionais. Feijão, arroz e trigo, introduzidos no século XIX, também são importantes na dieta. Outras culturas de exportação incluem flores frescas cortadas, cerca de 70% das quais são exportadas para os EUA. Também cultiva uma quantidade significativa de algodão e tabaco para exportação.
A Colômbia geralmente importa seu trigo, cevada, gorduras, óleos e cacau. Os maiores parceiros comerciais da Colômbia são a Venezuela, a China e os EUA, que atualmente debatem um novo acordo comercial.
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