Diclorvos: Controle de insetos em inúmeras configurações
Em 1955, foi descoberto que o triclorfon cristalino, outro pesticida organofosforado, liberava um vapor que era capaz de matar insetos. Esse vapor era o diclorvos, que desde então foi desenvolvido para controle de insetos em espaços fechados.
Os organofosforados agem interferindo nas atividades da colinesterase, uma enzima essencial para o funcionamento adequado do sistema nervoso dos insetos.
A fabricação comercial de diclorvos começou em 1961. Desde então, o diclorvos tem sido usado para proteger colheitas armazenadas, como grãos, de danos causados por insetos e para controlar insetos e moscas em casas de cogumelos e armazéns de tabaco. Ele tem sido usado para manter as instalações pecuárias e os animais livres de pragas como pulgas, carrapatos e ácaros nas indústrias de laticínios, gado, suínos, aves e outras indústrias pecuárias. Ele também foi misturado à ração para tratar animais contra vermes intestinais e parasitas.
Terapeuticamente, o diclorvos é usado para tratar uma variedade de infecções por vermes parasitários em cães, gado e humanos. O diclorvos pode ser administrado ao gado para controlar larvas de moscas no esterco. Ele age contra insetos como um veneno de contato e estomacal. O diclorvos está disponível em formulações de aerossol e concentrado solúvel. É comumente formulado em 1.000 gramas por litro (g/l) como um concentrado solúvel em óleo, em 14 g/l a 1.000 g/l como concentrados emulsionáveis e 4 g/l a 10 g/l como um aerossol para isca. Também é usado como fumigante e tem sido usado para fazer coleiras antipulgas para animais de estimação e tiras de pragas.
— Compilado por David Frabotta, Editor