Acordo ARS-UC busca controle de psilídeo da batata
WAPATO, Washington, EUA — O Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos EUA (ARS) assinou um acordo de cooperação com a Universidade da Califórnia (UC) em Riverside, com o objetivo de desenvolver um atrativo químico para controlar o psilídeo da batata (Bactericera cockerelli). Ao se alimentar de batatas, o psilídeo da batata transfere a bactéria Candidatus Liberibacter solanacearum, infectando a planta com a doença da zebra chip. Devido à doença, que causa listras escuras nas batatas cortadas, as indústrias de batata dos EUA e do México perderam milhões de dólares. As batatas da Nova Zelândia também sofreram com a doença.
Os métodos de controle atuais incluem a pulverização de inseticidas para prevenir surtos de psilídeos, interrompendo a transmissão da doença. Devido à dificuldade em determinar os padrões de migração dos psilídeos e à falta de uma ferramenta de monitoramento específica para eles, a pulverização em momento inoportuno pode aumentar a resistência do psilídeo aos pesticidas e causar danos a insetos benéficos. A pulverização múltipla também aumenta os custos de produção.
O acordo de cooperação de seis meses entre cientistas da UC e da ARS visa "isolar, identificar, sintetizar e testar" os produtos químicos específicos produzidos pelas fêmeas para atrair parceiros, afirma a ARS. A síntese desses atrativos abre a possibilidade de desenvolvimento de uma ferramenta de monitoramento específica para psilídeos. Armadilhas com atrativos para capturar psilídeos machos podem ajudar os produtores a determinar quando os insetos estão colonizando os campos e a programar melhor a pulverização de inseticidas.