Cinco citações memoráveis do segundo dia do FCI Trade Summit, Miami
“A América Latina será responsável por 60% a mais de alimentos para alimentar a população mundial em 2050. Para isso, prevemos muitas mudanças regulatórias nos próximos anos para poder trabalhar com a Europa e os Estados Unidos.”
– Rosemarie Rodrigues, chefe de assuntos regulatórios e administração da Syngenta Brasil/CropLife Latin America, falando sobre a motivação por trás das iminentes mudanças regulatórias em toda a América Latina.
“Se você não está aumentando o financiamento, você está diminuindo. As pessoas precisam saber o que está entrando, o que está saindo e como as coisas estão sendo pagas. Deve haver uma decisão sobre o Farm Bill até 30 de setembro. O Senado diz que não permitirá mais extensões, então a ameaça iminente é que voltemos à lei permanente de 1938-1949 com preços de 80 anos atrás... Esperamos que uma solução de senso comum veja a luz do dia no final.”
– Rachel Lattimore, vice-presidente sênior da Crop Life America, falando sobre a grande necessidade de uma Lei Agrícola revisada para a indústria agrícola dos Estados Unidos.
“Muitos fazendeiros da região ainda são produtos da União Soviética. Eles têm muito medo de serem enganados. Você tem que provar suas palavras para eles. Eles querem ver que o produto funciona, pois estão acostumados a acreditar apenas em sua experiência pessoal. Você não precisa gastar muito em publicidade nessa área, é melhor ir diretamente ao consumidor.”
– Svetlana Sinkovskaya, diretora de marketing da APK-Inform Media, falando sobre como os profissionais da indústria agroquímica devem alcançar melhor os futuros clientes na região do Mar Negro.
“Há muito interesse público em alimentos, mas não muita compreensão nos EUA e na UE. As principais questões são motivadas pelos consumidores, não pela agricultura de produção. Muito poucas pessoas em funções de tomada de decisão entendem como as novas regras afetarão as pessoas que realmente trabalham na fazenda.”
– Rachel Lattimore, vice-presidente sênior da Crop Life America, informando sobre a desconexão entre legisladores e usuários finais de insumos agrícolas.
“No Brasil, as autoridades estão buscando criar um novo sistema de registro. Realmente precisamos disso porque agora o processo não é tão claro. Eles estão buscando criar uma organização unificada como a EPA. Acho que a EPA tem 700 pessoas trabalhando em avaliações, mas no Brasil, temos de 60 a 70.”
– Fabio Domingues, fundador e presidente da Vigna Brasil falando sobre a complicada estrutura regulatória do Brasil. Registros genéricos levam pelo menos cinco anos para serem obtidos no país, e podem levar até 10 anos, disse Domigues.