Resistência ao glifosato encontrada no Brasil

Poinsétia selvagem (Euphorbia heterophylla) no Brasil foi confirmada como tendo desenvolvido resistência ao glifosato, de acordo com um press release da Syngenta. Ela se torna a 11ª erva daninha no mundo a ter desenvolvido resistência ao popular herbicida.

“Temos cerca de 50 a 70 acres de poinsétia selvagem resistente ao glifosato neste momento”, relatou o professor Ribas Vidal, cientista de ervas daninhas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que confirmou a população resistente. Vidal recomenda o manejo integrado de ervas daninhas para controle, incluindo modos de ação de herbicidas rotativos, redução da população do banco de sementes e rotação de culturas. “A poinsétia selvagem sendo identificada como resistente aos herbicidas de glifosato apenas demonstra que nenhum herbicida é uma bala de prata. Nenhuma tecnologia é."

Nestor Silva, gerente de desenvolvimento regional da Syngenta no Brasil, acrescentou que “os agricultores terão que incluir outros herbicidas para controlar essa erva daninha, começando com uma queimada pré-plantio – combinando glifosato em programas com outros produtos químicos não seletivos, como paraquate ou 2,4-D. Para aplicações over-the-top, a melhor alternativa são os herbicidas PPO em combinação com glifosato. Também é aconselhável evitar que a erva daninha produza sementes com o uso de um auxiliar pré-colheita.”

A resistência ao glifosato é um problema crescente em todo o mundo, já que os agricultores adotaram as safras Roundup Ready (RR) da Monsanto em números impressionantes.

A Syngenta recomenda usar no máximo duas aplicações de glifosato em um campo ao longo de dois anos, ou a regra "2-1-2". Para mais informações sobre ervas daninhas resistentes, visite www.resistancefighter.com.

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