Opinião: Bolsonaro não pode se dar ao luxo de perturbar os laços com a China

O ex-capitão do exército brasileiro de extrema direita, Jair Bolsonaro, surfou em uma onda de raiva eleitoral até a presidência no domingo, escreve Liu Jianxi da CGTNDescrito como o “Trump do Brasil” por seus comentários homofóbicos e misóginos, a vitória de Bolsonaro gerou amplas controvérsias.

Não há nada de errado com o pêndulo político brasileiro oscilando para a direita. A questão que o país enfrenta é até que ponto ele irá oscilar para a direita e como isso afetará as relações do país com as grandes potências, incluindo a China.

Além disso, a postura rígida do líder de extrema direita em relação a Pequim entra em desacordo com empresas e agricultores brasileiros, para os quais a China é um investidor e consumidor de exportações indispensável. A China desbancou os EUA como maior parceiro comercial do Brasil em 2009 e se tornou uma nova fonte de financiamento para a economia brasileira. Em 2017, as exportações do Brasil para a China atingiram US$ 50,2 bilhões, representando mais de 231 TP3T do seu valor total.

O lobby agrícola brasileiro, um dos mais fervorosos apoiadores de Bolsonaro, afirmou que um bom relacionamento com a China é fundamental. As exportações brasileiras de soja para a China aumentaram em 221 TP3T em valor este ano, com cerca de 801 TP3T de seus embarques de soja destinados ao país asiático, de acordo com relatos da mídia.

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