OMC: Mudanças no programa do algodão dos EUA não são suficientes

A decisão do painel de disputas da OMC no caso foi emitida confidencialmente em Genebra em 15 de outubro, de acordo com relatos. O Brasil divulgou uma declaração apoiando a decisão, e o escritório do Representante Comercial dos EUA confirmou.

O National Cotton Council (NCC) dos EUA expressou sua decepção com a decisão. "Reiteramos nossas preocupações expressas quando os relatórios sobre o relatório provisório surgiram", disse o NCC, e acrescentou que as ações dos EUA tomadas para cumprir a primeira decisão do painel da OMC em 2005 tiveram um impacto significativo nos produtores do país, com a área de algodão dos EUA diminuindo 29% em 2007.

"É incompreensível que um painel da OMC possa fazer uma descoberta de sério preconceito contra os Estados Unidos quando o mercado internacional de algodão está forte", disse. "Os preços mundiais estão altos, e a produção fora dos Estados Unidos é estimada em um recorde de 102 milhões de fardos. Em face desses fatos, a indústria de algodão dos EUA é deixada para quebrar a cabeça sobre a base de tal decisão."

Autoridades dos EUA disseram que acreditam que eliminar os pagamentos da Etapa 2, a maioria dos quais foi para comerciantes dos EUA para reduzir o custo do algodão dos EUA nos mercados mundiais, satisfez a decisão original do painel da OMC. No entanto, o Brasil e os países do C-4, Benin, Burkina Faso, Chade e Mali, continuaram a denunciar o programa de algodão dos EUA como a principal causa da pobreza nesses países da África Ocidental.

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