China preparada para uma boa colheita de grãos
5 de outubro de 2010 OConselho de Grãos dos EUA concluiu recentemente seu China Corn Tour anual, estimando um aumento na produção em relação a 2009. O Conselho estima a produção total da safra de milho da China em 2010 em 158 milhões de toneladas métricas (6,2 bilhões de bushels). Dada a área projetada para colheita de milho de 30,8 milhões de hectares, isso implica um rendimento de 5,13 toneladas/hectare ou 81,5 bushels/acre.
“Embora o Conselho esteja projetando números de produção maiores do que no ano passado, isso não indica uma safra abundante. Estimativas conservadoras de crescimento da demanda sugerem que a China provavelmente precisará importar”, disse o presidente e CEO da USGC, Thomas C. Dorr, em um comunicado à imprensa.
No ano civil de 2011, o Conselho prevê que a China importe 2 milhões de toneladas (78,7 milhões de bushels) de milho dos EUA e 2,5-3 milhões de toneladas de grãos secos de destilaria dos EUA com solúvel (DDGS), um coproduto da produção de etanol dos EUA.
O China Corn Tour anual do Conselho, que começou em 1996, consiste em duas grandes pesquisas na Planície do Norte da China e no Nordeste da China. Essas duas áreas representam 71 por cento da produção de milho da China. Os 30 por cento restantes são dispersos e difíceis de pesquisar.
O Departamento de Agricultura dos EUA estima a produção de milho da China em 166 milhões de toneladas (6,5 bilhões de bushels) com um carryover de 40 milhões de toneladas (1,6 bilhão de bushels). Uma empresa de consultoria independente na China projeta uma safra de milho de 158,7 milhões de toneladas (6,2 bilhões de bushels) com um carryover de 30-35 milhões de toneladas (1,2-1,4 bilhão de bushels). O governo chinês atualmente projeta 165 milhões de toneladas (6,5 bilhões de bushels) com um carryover de 55-60 milhões de toneladas (2,2-2,4 bilhões de bushels).
Espera-se que o crescimento da demanda da China continue. Dorr disse que o crescimento mais rápido é no setor de moagem industrial, que pode se expandir em 15% ou mais no ano que vem. Ele disse que a demanda por ração continua a crescer a taxas de três a cinco por cento a cada ano. Dorr disse que tudo isso se soma a uma oportunidade para o milho dos EUA.
“A China importou quantidades significativas de soja, DDGS e agora milho. O Conselho acredita que isso reflete um reconhecimento por parte de autoridades do governo chinês de que a segurança alimentar não precisa necessariamente ser construída sobre autossuficiência alimentar”, disse Dorr. “Nos Estados Unidos, a colheita está em andamento, com fazendeiros em todos os principais estados produtores de grãos trabalhando para trazer o que parece ser uma grande safra de 2010. Os Estados Unidos continuarão a ser um fornecedor confiável de milho e coprodutos e esperamos que a China seja um parceiro comercial de longo prazo dos EUA.”
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