CLI: Falsificações não exportadas da China

Produtos de proteção de cultivos falsificados não vêm da China. OK, talvez venham, mas não são exportados como falsificações. As empresas chinesas, em geral, exportam produtos legais para compradores globais, que então usam os ingredientes ativos de formuladores chineses para criar produtos falsificados com novas embalagens, de acordo com D'Arcy Quinn, diretor de anti-falsificação da CropLife Internacional.

Quinn citou um incidente na Ucrânia, onde autoridades apreenderam 560 toneladas de produtos químicos supostamente enviados para a máfia ucraniana em Odessa. Os ativos em massa se originaram de um formulador chinês que não sabia da intenção dos compradores. Custará à Ucrânia US$1,5 milhões para descartar os produtos adequadamente.

Essas grandes remessas devem ser um alerta para os produtores chineses de que eles podem não estar trabalhando com parceiros comerciais confiáveis. Um punhado de remessas foi apreendido nos últimos três meses no Paraguai, totalizando mais de 100 toneladas, o que é mais do que o país pode usar, diz Quinn.

“Essa questão não tem nada a ver com direitos de propriedade internacional e tudo a ver com boas práticas comerciais e transparência no transporte para que possamos proteger o mercado de exportação na China”, diz ele.

A CropLife International estabeleceu um programa para ajudar exportadores a conhecer seus parceiros comerciais. O programa inclui um banco de dados de compradores ilícitos e um módulo que analisa perfis de compradores para ajudar a determinar se eles são legítimos. 
 

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