ECPA 'Decepcionado' com a votação do Parlamento

A ECPA não apoia a decisão do Comitê de proibir a aprovação de certos ingredientes ativos agroquímicos com base em perigos potenciais sem avaliar se eles representam ou não riscos em situações reais de uso. "Essa abordagem levaria ao desaparecimento de muitas substâncias que há muito são usadas com segurança pelos agricultores e das quais os agricultores precisam para proteger suas plantações de doenças", afirmou a ECPA em um comunicado. Em vez disso, a ECPA acredita que as preocupações devem continuar a ser abordadas de forma "científica sólida e como parte de uma avaliação científica detalhada".

A eliminação do sistema atual de autorizações nacionais rápidas para produtos que contêm novas substâncias aumentaria o tempo de comercialização em cerca de três anos, se não mais. Isso não só desestimulará o investimento na UE, como também retardará a introdução de produtos novos e inovadores para os agricultores da UE, afirmou a ECPA.

O Diretor de Assuntos Regulatórios da ECPA, Euros Jones, comentou: "A votação de hoje representa um grande retrocesso para os princípios da ciência sólida e da tomada de decisões racionais. Sendo a comissão responsável no Parlamento, a Comissão do Meio Ambiente não encontrou uma abordagem equilibrada entre a proteção da saúde humana e a proteção ambiental, com a necessidade básica de proteger nossa produção de alimentos. Essa abordagem reduziria drasticamente as soluções disponíveis no já reduzido conjunto de ferramentas de proteção de plantas para os agricultores europeus."

O próximo passo será a votação no Plenário do Parlamento, prevista para outubro.

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