Como a agricultura sul-americana está se adaptando às mudanças climáticas
Nota do editor: Diálogo Chinês recentemente analisou histórias de sucesso na agricultura latino-americana que incorporam infraestrutura, tecnologia e novas formas de trabalho. Aqui está um trecho daquele artigo de Jorgelina Hiba:
“Tivemos anos muito complicados, com tempestades muito fortes que quebram tudo, além de secas que não nos permitem plantar nada”, diz Sandra Cruz, produtora de hortaliças há mais de 20 anos em La Plata, Argentina.
O aumento das temperaturas, a frequência de eventos extremos e as alterações nos padrões de precipitação são alguns dos efeitos que a crise climática está tendo na América Latina, uma região que representa 14% da produção mundial de alimentos e cuja agricultura enfrenta o desafio da adaptação.
Os efeitos do clima extremo já são visíveis. De acordo com o Organização Meteorológica Mundial, A América Latina é uma das regiões do mundo “mais desafiadas” por eventos climáticos extremos, que já estão causando “perdas ou danos a infraestruturas vitais… escassez de água e energia, deslocamentos e comprometimento da segurança, saúde e meios de subsistência da população”.
Diante dessas mudanças, é fundamental avançar para sistemas agrícolas mais resilientes. Em toda a região, uma série de iniciativas piloto de pequenos agricultores e produtores de grande escala já demonstraram sua eficácia em condições de mudança, e o número continua a crescer. Especialistas, enquanto isso, também estão pedindo políticas públicas que aprimorem mudanças estruturais.
Ações Concretas e Histórias de Sucesso
Um projeto de adaptação digno de nota é Alimentos Resilientes, uma iniciativa que foca em fazendas familiares de pequena escala para produção de alimentos em regiões vulneráveis à mudança climática na Argentina e na Colômbia. É financiada pela União Europeia.
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